apenas gosto de escrever umas coisas: umas do que me vai na alma, outras no coração e também no meu pensamento.
gosto de divagar,
e se a minha escrita afecta,
é aos que estão fora de lugar.
o pensamento transmito,
sem desvios,
e nem permito,
que meus pensamentos sejam esguios!
gosto de pensar largo!
como a ovelha que pasta,
sem ter bardo,
e o rebanho arrasta.
escrever também dói,
não se escreve do nada,
escrevo a vida que por vezes me corrói,
pois eu não tive uma fada.
mas gosto disto!
não sei até quando,
o fim não está previsto,
e até lá, vou rasurando.
chãs de tavares, 8 de setembro de 2007, joão oliveira