Nunca saí da minha terra nem ela de mim; Quando nela estou, dela não me lembro e quando me ausento, dela não me esqueço.
trago comigo,
a terra que me criou,
com ela prossigo,
por ela aqui estou.
é uma terra da beira,
que de mim não sai,
é a minha bandeira,
que da minha mão não cai.
hospitaleira e de simples gente,
simpática e trabalhadora,
longe não há quem aguente,
estar de ti, minha senhora.
como tu, queriam mais,
ser e estar,
há muitos outros locais,
de ti, não vão aproximar.
podias ser maior,
há quem isso não queira,
por medo, inveja ou falta de suor,
és bonita de qualquer maneira.
chãs de tavares, 2 de janeiro de 2008, joão oliveira